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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Broadway tower, Worcestershire.

Oi de novo!

Vim hoje contar de um passeio que eu fiz sábado passado, com o namorado e a família dele, para Broadway Tower (e já aviso logo que a maioria das fotos que eu vou usar nesse post são da câmera e autoria dele, já que a minha deu pane no fim de semana do passeio).

Google disponibilizou lindo. 
A tal da Broadway Tower foi construída no século XVIII, em um lugar especificamente selecionado por uma Lady mimada, que desejava ver as luzes festivas (beacons) de casa (que ficava a mais de 30km de distância). Enfim, a casa no formado de um castelinho foi construída em um beacon hill e a madame teve seus anseios alcançados. Ricos e suas extravagâncias... 
Essa colina até hoje fica no meio do nada, no distrito de Worcestershire. 
Depois da Lady Coventry, alguns anos depois, o local foi "casa de campo" para artistas hipsters, como William Morris e Edward Burne-Jones (que eu honestamente não sei quem são, mas eu acabei de ler isso na Wikipedia para escrever aqui, e imagino que isso possa significar algo para algum dos leitores. Perdão pela ignorância).

Como meu namorado mora no county vizinho, em cerca de meia horinha de carro nós chegamos ao destino, em tempo de ver o pôr-do-sol. 
Bom, o que tem lá? 
Tem um café extremamente aconchegante ao pé da colina, com direito a lareira e tudo; tem uma lojinha no térreo da torre que vende todos os tipos de souvenirs, além de snacks; e tem a torre propriamente dita.
Além disso, nas redondezas, há um memorial construído para a tripulação do bombardeiro A.W.38 Whitley, que caíu durante uma missão de treinamento em 1943, e o mais legal de tudo: um bunker nuclear (que infelizmente não deu pra eu ir, porque já era tarde e a última leva de pessoas já tinha ido)!

Enfim, sobre a "torre" (vou chamar assim, mesmo sabendo que era uma casa na verdade, só pela tradução literal do nome, pode?). 
Para subir ao topo, tem que pagar cerca de £5 (estudante tem desconto, mas eu não me lembro exatamente quanto foi porque o namorado pagou a minha). E com tudo pago, você pode então subir as escadas até o topo (trívia: as escadas definitivamente não foram projetadas para pessoas altas hahaha).

Cada andar tinha uma micro-exposição, de arte, de cultura, da história da torre, de tudo. Confesso que fui preguiçosa mesmo e nem liguei pra isso. Fui direto pro topo da torre, de onde eu queria porque queria ver o pôr-do-sol abraçadinha com o namorado, num clima bem mulherzinha mesmo. Fazer o quê, o estrogênio rola solto nesse corpitcho. E assim o fiz!
Quanto às fotos que eu posto aqui em baixo, atentem para a legenda: assim você vai saber se elas são do Google, da câmera do boy ou do meu celular!

Celular.
Celular.
Sim, engordei. Não precisa ficar lembrando. (Celular)
Bf's camera.
Sendo fofos. Impressionantemente encontramos um ser humano capaz de tirar uma boa foto pra gente. (Bf's)
Segundo pôr-do-sol mais lindo do mundo. O primeiro é o do Arpoador, claro. (Celular)
Não sei me comportar com flash, gente. Descendo as escadarias (Bf's camera).
#chateada (Bf's camera).
A foto é de autoria do namorado, e eu recalquei baldes.
Foto do meu celular, depois do pôr-do-sol. As cores do céu estavam maravilhosas.
Tentei tirar uma panorâmica do topo da torre, gente, tentei. Valorizem! (do celular)
Trívia: quando eu estava descendo as escadas, resolvi passar pelos andares só pra dizer, né? O pouco que eu li falava mais de um posto de observação durante a Segunda Guerra Mundial, então pra mim, era aquilo que a torre era. Quando nós vimos uma lareira em um dos andares, o namorado virou pra mim e falou "poxa, isso realmente era uma residência, tem até lareira", e eu toda "aff, seu burro, claro que não. Quem ia morar no meio do nada, isso aqui era um posto de observação!", e ele "AÉ, VAMOS VER". Quando chegamos ao térreo novamente, perguntei pro senhor atendente da lojinha (uma simpatia, diga-se de passagem... quando eu cheguei lá quase morta com hipotermia, ele saiu da cadeira dele e me ofereceu o assento, que ficava estrategicamente posicionado na frente do aquecedor)... mas como eu ia dizendo, perguntei a ele se aquilo era realmente uma residência. Aí ele (engraçadinho) olhou pra mim e falou "você não leu nada do que estava escrito nas exposições, mocinha?" e eu toda "rsssssssssssssssss não". E ele, de fato, confirmou que aquilo era uma residência, e que o tal posto de observação era nas redondezas. E o namorado me zoou para o resto da eternidade.
Enfim, é irrelevante, mas só queria compartilhar isso e recomendar "leiam as placas informativas, mocinhos".

Anyway, o lugar é maravilhoso!
É um buraco no meio do nada, mas é lindo, frio pra caralho, neva no inverno, tem veadinhos passeando pelas redondezas e ainda dá pra tomar um cafézinho. Acho até que tem pousada por lá.
Se vocês passarem por perto, recomendo muitíssimo! 

Beijocas pra todos, 
xxxxx.

domingo, 1 de dezembro de 2013

London, England (parte 2).


Ah, Londres! 
A linda e encantada Londres.

Quando botei meus olhos em Baker Street, ainda dentro do ônibus que me levava ao destino final, senti meu coração descompassar por um segundo. Estava onde os sonhos do mundo se cruzam, sonhos de uma vida londrina, sonhos urbanos, sonhos, sonhos... 

Senti-me como uma criança que soltou as mãos dos pais e não os encontrou novamente. Um misto de encantamento e desespero, de rir e chorar, de Inglaterra e o mundo inteiro. É o mundo inteiro, Londres. 

Como CSFista, agora lhes falo. Londres tem seus pros, Londres tem seus cons.
Tendo passado cinco dias na capital da Inglaterra, fiquei espantada por não me sentir conectada com o lugar nem mesmo por cinco minutos. Sentada na cozinha do alojamento do meu amigo, eu não me sentia como se estivesse na mesma cidade em que Vossa Majestade, a Rainha, receve seus convidados para um cuppa
"Se você é daqueles que precisa de auto-afirmação o tempo todo", disse meu amigo, "Londres não é seu ambiente". Mas não é bem auto-afirmação, ao que me refiro... de fato, para quem depende da opinião dos outros para levar a vida, a Inglaterra não é uma boa escolha. Ninguém se importa, e aos meus olhos isso é uma bênção. Mas em Londres eu simplesmente não me senti conectada

É difícil explicar, mas imaginem que eu me senti em uma nova realidade a cada vez que eu saia do metrô. É uma grande contradição, essa cidade que é completamente ligada úneis e, ao mesmo tempo, nem um pouco conectada. É tudo diferente. Não sei se eu estou fazendo sentido... mas é que Londres não é pra mim... 

Porém devo admitir: quando saí do metrô em direção ao Big Ben e London Eye, e vi aqueles grandes cartões postais em frente aos meus olhos, não pude deixar de estremecer um pouquinho. Eu estou morando aqui, na Inglaterra, e esse país, sim, é pra mim. 

Enquanto perambulava pelas ruas da cidade, por muitas vezes me arrependi de não ter escolhido alguma universidade de lá. Mais dinheiro (o custo de vida não é tão maior que o de Manchester), mais oportunidades, mais opções de turismo, mais um monte de coisa. Mas os menos são maiores em importância pra mim: menos ingleses (por mais estranho que isso possa parecer), menos participação no lugar em que vive, menos "carinho" por assim dizer. Eu gosto de poder andar até a minha faculdade, gosto do alojamento onde eu moro, gosto de poder sentir a cidade na minha pele, de me sentir uma moradora da grande Manchester, e de conviver com britânicos. Não vejo ponto em me mudar para um determinado país e não ter a completa experiência de SER esse país. Eu moro em Manchester, eu sou Manchester e eu adoro esse lugar.
Londres simplesmente não me deu essa sensação.

Enfim, eu sei que esse post é inútil em um monte de aspectos, mas eu achei que talvez fosse interessante pra quem ainda tem a possibilidade de escolher uma opção de universidade. A minha dica final, pois, é: se você procura uma full English experience, Londres não é o lugar. Mas se você quer ter a experiência de ter o mundo inteiro ao seu alcance, go for it.

xxx


quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Falemos sobre Ahmad.

Ahmad é sudanês, foi professor por 8 anos, mora na Inglaterra há 24 e sabe mais de geografia que eu jamais saberei na vida. Mas até eu conversar com Ahmad, ele não passava de mais um "indiano" que trabalha em mais um "takeaway". 
Ahmad era mais um anônimo, e agora Ahmad é Ahmad.

Voltei de viagem hoje, com aquela larica das viagens intermináveis de trem e, claro, fui parar no podrão mais barato e gostoso aqui de Salford: o Paquistão, como os brasileiros chamam. No Paquistão nós compramos uma "meal for one" por três e cinquenta. Essa meal for one, no meu primeiro mês, era sinônimo de meal for um batalhão. Mas meu estômago altamente eficiente se acostumou rápido com o padrão britânico de gordice, e acomoda fácil fácil a pizza média, porção de batata frita com catchup e latinha de refrigerante do Paquistão. Meal for one, definitivamente... tudo meu, tudo meu!

Hoje, como eu dizia, eu fui parar no Paquistão, sozinha, e decidi puxar um papo com o "indiano" que trabalha lá, que já me conhece de cara (pra vocês terem ideia do quão saudável tem sido meu padrão de refeição). 
Papo vai papo vem, descobri que o indiano não é indiano: o indiano veio do Sudão. "Você sabe onde é o Sudão?", ele me perguntou. Botando o meu rabinho de estudante de Medicina entre as pernas, aquele rabinho que nunca gostou de estudar geografia no pré-vestibular, eu disse "é no Oriente Médio?". O sudanês soltou um risinho, pegou uma caneta e um papel daquele de embrulhar comida e desenhou um mapa. Fiquei sabendo que o Sudão fica na África (e aquela vergonha botando uma corzinha nas bochechas...). Comentei que o conhecimento dele era invejável e ele me disse que havia sido professor por 8 anos, mas ficou entediado. Ficou entediado e veio parar na Inglaterra... 
Humana e falível como sou, vi meus preconceitos aflorarem como se fosse primavera. Quem imaginaria que o cara que trabalha em um podrão assando pizza barata era na verdade um professor? Eu não. "Há quantos anos você mora na Inglaterra?", eu perguntei. Vinte e quatro. "Mas puxa vida!", exclamei, "isso é mais do que a minha idade!". E mais um preconceito foi sufocado pelas surpresas boas da vida, o preconceito dos sotaques fortes.

O sudanês perguntou meu nome, eu disse "Rayra" e, imaginem só, ele falou Rayra! Soltei aquela risada e falei "eba, você consegue falar meu nome! Ingleses não conseguem!". E de onde eu sou, ele queria saber, e eu disse que do Brasil.
Ele me contou da vontade de conhecer a América do Sul, do quanto ele adoraria conhecer meu país e perguntou se eu tinha um patrocinador. "Sim", eu disse, "o governo pagou e continua pagando por tudo". Ele ficou maravilhado com a constatação de que o Brasil é mesmo uma economia crescente, o que eu, em minha estúpida e nada patriótica convicção brasileira, contestei. "O Brasil é sim uma economia crescente, mas a gente não sente isso tanto quanto deveríamos", argumentei. 
Mas o que dizer do meu patrocínio para estudar na Europa de graça por um ano? 
Fiquei quieta na minha, e botei meu rabinho de brasileira ingrata entre as pernas, mais uma vez.

É, preciso admitir: o Brasil é uma economia crescente, e esse crescimento está sim se refletindo na minha vida. Há alguns meses eu escrevi um post sobre o investimento do CSF, que ainda está ressoando por aí, me trazendo comentários positivos e negativos. Não tenho respondido aos comentários porque não vejo porque continuar discutindo em cima desse mérito. Mas veio aqui, nesse texto, deixar claro que sim, eu vejo investimento em educação sendo feito pelo programa e, não, não é só manobra política. Pensei que tinha deixado isso claro no outro texto, mas aparentemente não. Minha opinião sobre as faltas do esclarecimento do dinheiro continuam as mesmas, entretanto. Não acredito que elas vão mudar tão fácil, mas também não creio que elas interferirão na concepção de que, com ou sem todo o dinheiro relatado na transparência.gov, carta de benefícios ou banco de dados que os valham, eu estou vivendo uma experiência incrível.
Aproveito a deixa para ofereceras minhas desculpas aos que ficaram incrivelmente ofendidos com tal polêmico post, mas também quero relembrar que, sendo este um blog para relato de experiências pessoais, continuarei escrevendo tudo o que eu penso (mas estou sempre aberta aos comentários e aprendendo com eles, especialmente se eles forem escritos educadamente). Meus pensamentos estão em constante renovação. Mudanças são necessárias, contanto que elas nos encaminhem para a evolução.

A minha pizza ficou pronta em vinte minutos e eu já ia me encaminhando para a saída do podrão quando me virei e perguntei "qual o seu nome?"- "Ahmad", ele me respondeu. 
E eu disse: "Então a gente se vê em breve, Ahmad! Boa noite pra você!"

E foi assim que o indiano que trabalha no paquistão, que conversa com um sotaque fortíssimo e tem os cílios mais pretos que eu já vi na vida se tornou nada mais nada menos que ele mesmo: Ahmad. 


quarta-feira, 20 de novembro de 2013

London, England (parte 1).


Olá! 

Finalmente voltei aqui neste humilde recinto virtual para contar mais sobre as minhas peripécias nesta terra britânica, a ser: London!

Malas prontas!
Como talvez alguns de vocês já saibam e outros que fiquem sabendo agora, quarta-feira passada, dia 13/11/2013, peguei um ônibus cedinho para Londres, e lá fiquei até domingo, dia 17. Foi uma aventura, posso garantir. Minha primeira viagem "sozinha", assim entre aspas porque apesar de ter ido e voltado sozinha, e andado em Londres sozinha na maioria dos dias, eu fiquei hospedada na casa de um amigo que também veio para o UK pelo CSF, e está estudando Public Health na University of East of London

Meu host :) 
Tenho muito para contar da capital desse país, impressões subjetivas ou bem específicas sobre os lugares em que visitei, e por isso pretendo dividir esse post em duas séries: uma para contar o que eu, como ser humano, achei de Londres, como cidade, em uma maneira aleatória, sem me atentar a detalhes de lugares específicos... e outra pra contar tim tim por tim tim o que eu fiz, aonde eu fui, o quanto gastei e se compensou ou não. Começando pela parte objetiva da coisa, porque é o que a galera gosta mesmo... (e porque vai ser a parte mais demorada pra escrever, aproveitando dessa boa disposição que me bateu hoje).

Day 1 - Quarta-feira, 13 de Novembro de 2013.
  • Westfield;
  • London Bridge;
  • Camden Town;

Como já disse, fui pra Londres de ônibus. Paguei cerca de £13 por return ticket (ida e volta), indo por Megabus.

Aqui no Reino Unido, e essa informação é até um pouco de utilidade pública, você pode viajar tanto de ônibus, quanto de trem entre as cidades. E o preço vai depender especialmente da antecedência com que você compra a passagem e/ou se você tem um coach card/NUS card/railcard (é... é um bocado de cards por aqui. Pretendo fazer um post em breve contando sobre eles). 
Resumindo, para viajar de ônibus sugiro que vocês olhem os seguintes sites:
1) Megabus: há desconto se você tem um NUS Extra card.
2) National Express: há desconto se você tem um coachcard.
E para viajar de trem, vocês devem ir nesse site, que te dá descontos de até 1/3 off se você tiver um Railcard. Mas relaxem que vou contar dos cartões mais tarde, em outro post, tá?

Depois de 5h de viagem, cheguei à Victoria Coach Station por volta de 1.30pm, onde meu amigo foi me encontrar, e então seguimos rumo à student accommodation da UEL.

Sobre o meio de transporte em Londres, o negócio é fazer um Oyster Card para andar de Underground.
Eu, particularmente, achei tudo muito caro. Mas pelo menos depois que você gastou 8 pounds em um dia no metrô, nada mais é cobrado. E acreditem, gastar 8 pounds is an easy task.
Fazer um Oyster é trabalho de macaco: só ir nas maquininhas de auto-atendimento e seguir as instruções (cartões são aceitos), ou ir nos guichês e fazer pessoalmente. O cartão custa £5, fora o dinheiro que você bota pras passagens, mas quando você for embora, pode devolver o cartão que eles devolvem as 5 Beths. 
Estudantes têm direito ao passe semanal de estudante, que é uma pechincha. No final de um mês custa cerca de £90, se eu não me engano. E, sério, pode parecer um dinheirão, mas é pe-chin-cha. Eu passei 5 dias e gastei £35 em passagem! (e ainda tô devendo 20p no meu cartão...)

Sobre os alojamentos da UEL: parecem um presídio de segurança máxima. Sério. Os prédios são lindinhos, e são divididos em flats de 5 apartamentos (suítes) e uma cozinha. Tudo tão branco e cinza que eu fiquei meio deprimida. O banheiro parece um banheiro de ônibus hahaha. Mas a vista é maravilhosa e eu recalquei. Pena que eu esqueci de tirar foto... 

De "casa" nós fomos ao Westfield (maior shopping da Europa em quantidade de lojas) para comer, e depois a London Brigde e Camden Town, à noite mesmo. 
Quanto a preço de comida, Subway, Mc Donald's e todas as redes de fast food têm preço padronizado. Mas claro que restaurantes, cafés e essas vendinhas de rua são mais caras, especialmente se forem localizadas perto de pontos turísticos. Mas comparando os preços de Manchester com os de Londres, não vi muita diferença.  

A monster burger... and a diet coke, please.
Em Camden Town, Arthur me levou ao "Caipirinha Spiritual Bar", onde por míseros £4 nós brindamos com a caipirinha mais forte da história das caipirinhas (mentira, nem tava tão forte assim). O lugar em si é maravilhoso, cheirava a incenso, o ambiente era extremamente agradável e a decoração foda! As paredes eram todas escritas com mensagens de viajantes das mais diversas partes do mundo... amei. Simplesmente amei. Todos deveriam ir.


Caipirinha!
Day 2 - Quinta-feira, 14 de Novembro de 2013.
  • Baker Street;
  • London Eye;
  • Big Ben;
  • Buckingham Palace;
  • British Museum;
O dia seguinte foi o primeiro dia "on my own" em Londres. Com o Oyster, mapas do metrô e google maps à mãos, fui passear nas ruas londrinas.

A primeira parada foi Baker Street
Como book worm que sou, não poderia deixar de visitar Baker St. 221B (e quem não sabe qual é a referência, por favor, retire-se desse recinto!!! Brincadeirinha hihihi). Nesse endereço fica a casa onde Sherlock Holmes e Dr. Watson residem nos livros! E na vida real, lá fica o Sherlock Holmes Museum. Te falar que foram os 8 pounds mais bem investidos na minha viagem.
O museu consiste na "casa" de Sherlock, propriamente dita, e é tão bem construída, com tantos detalhes, que, juro, eu saí de lá com as minhas dúvidas se os livros eram baseados em fatos reais ou puramente fictícios. Por Deus... maravilhoso!
E, claro, bateu aquela vontade de ler Sherlock... 


Sherlock <3
Depois me dirigi a Westminster Station, parada para dois dos pontos turísticos mais pop de Londres: London Eye e Big Ben. Sim, eles são basicamente no mesmo lugar. 
O ruim de ir lá sozinha foi a dificuldade em tirar uma selfie que preste. Mas ainda assim, confesso que foi só quando eu vi aqueles pontos batidos de cartão postal que eu me senti verdadeiramente na Inglaterra. Eu estava lá, morando na terra da rainha há mais de dois meses, mas a ficha caiu só em Londres. Caralho, pensei, eu estou morando na Inglaterra!
Foi uma sensação ótima! (mas as fotos ficaram péssimas)


A healthy meal.
A próxima parada foi o Palácio de Buckingham.
Primeiro uma consideração sobre o Google Maps nesse dia: puta que o pariu! Tanto em Baker St. quanto no caminho para o palácio, o google me mandou para uma direção completamente oposta ao destino. OPOSTA. Mas eu acabei percebendo eventualmente (diga-se, quando a rua mudou de nome e eu passei a desconfiar) e indo pra direção certa.
Como noob que sou, fiquei decepcionada com o Buckingham Palace. Não sei o porquê, mas eu imaginava que teriam guardinhas ao redor do portão, sérios e carrancudos, pra gente tirar foto hahaha. Idiota, sim. Naive, também. Na verdade os guardas ficam mó longe lá por dentro dos gates, e só são dois deles. 
E como noob que sou, tive que ir lá três vezes pra conseguir assistir à troca de guarda. Mas assisti... vocês vão ler mais pra frente.
Mais uma vez, viajar sozinha nessas horas é um saco. Mais trezentas selfies e nenhuma decente. Tive que pedir pra aleatórios tirarem fotos de mim, e, olha, que parto é encontrar alguém que saiba usar uma câmera DSLR. Puta merda...



E por fim eu fui ao British Museum. "Fui", assim entre aspas, porque eu estava podre de cansada, o dia já estava relativamente escuro às 5pm e o museu é gigantesco. Então eu simplesmente cheguei ao prédio, entrei, vi o tamanho, dei meia volta e fui pra casa. Com as minhas desculpas... meu pé estava me matando!




Day 3 - Sexta-feira, 15 de Novembro de 2013.
  • Buckingham Palace;
  • St. James Park;
  • Oxford Street;
  • Greenwich;
Primeira parada de sexta foi o Palácio de Buckingham... de novo. 
Vou explicar o motivo: quando eu fui no dia anterior e não consegui assistir à troca de guarda por ser tarde, vi a plaquinha dizendo "Changing of Guards tomorrow at 11.30am". Opa! Beleza, partiu! Nem conferi na Internet nem nada. No outro dia de manhã cheguei lá super cedinho para conseguir assistir ao evento, sentei por lá e fiquei... mas tava meio vazio, sei lá. Então eu resolvi conferir na Internet e guess what! A troca de guardas no mês de novembro só aconteceria nos dias pares. Ê lerê, aquele era um dia ímpar! Quando cheguei perto dos portões para conferir de novo, guess what? "Changing of Guards tomorrow at 11.30am" Aff!!!

Tendo "perdido" minha manhã esperando por algo que não aconteceria, fui passear no St. James Park, que fica ali nas redondezas do palácio. Mas que frio que eu estava sentindo! Não consegui ficar muito tempo e voltei pro metrô...


Para chegar ao meu próximo pit stop turístico: Oxford Street!
A avenida das lojas, dos shopaholics, dos ricos, dos tudo! E o que euzinha fiz lá? Mc Donald's e Primark. Porque a pobreza não está fácil, galera. Não está.

E por fim, finalizando o dia, depois de Oxford St., voltei pra accommodation da UEL, de onde eu e meu amigo partimos para Greenwich, onde o mundo se divide em dois! É um condadozinho muito simpático, e o Greenwich park é uma graça. Vale a pena a visita! 



Day 4 - Sábado, 16 de Novembro de 2013.
  • Buckingham Palace (!!!);
  • Victoria and Albert Museum;
  • Natural History Museum;
  • Science Museum;
  • Imperial War Museum;
  • Trafalgar Square;
  • Piccadilly Circus;
  • Platform 9 3/4;
  • Westfield;

Nossa mãe, sábado foi um dia longo...
Meu host tinha um show para ir, e não tinha hora pra voltar pra casa. Isso significa que eu tinha que fazer hora na rua desde 8am até caralhadas da noite. Fiz um super planejamento e tentei seguir direitinho... saiu até bem organizado. Consegui ver várias coisas!

Comecei o dia - de novo - no Palácio de Buckingham, quando FINALMENTE eu consegui assistir à troca de guarda. Lindo, lindo :D. Passei um frio do caralho, mas fiquei lá, sentadinha na grade por 2h como se eu estivesse esperando pelo show da minha vida. Não me arrependo. Quase chorei de emoção, e fiquei pensando em como minha mãe adoraria assistir ao espetáculo. Filmei tudinho pra ela! 



Do palácio segui rumo aos museus. O bom de Londres como cidade turística é que a maioria dos museus é de entrada gratuita. 
Eu já havia feito a minha visitinha de beija-flor no British Museum, né? Então os próximos foram Victoria & Albert Museum, Natural History Museum e Science Museum, todos localizados no mesmo quarteirão. Eu não sou muito fã de museus, confesso, especialmente se eu estiver com a coluna em chamas (o que geralmente acontece devido à minha poliesculhambose ortopédica), mas eu achei esses museus até bem interessantes. Aprendi e vi coisas legais! 
Gostei especialmente do V&A, da parte de moda (eu sempre quis ser estilista, gente, me julguem). Então quando eu vi um Chanel original, no sentido de Coco Chanel desenhou e não apenas um estilista random trabalhando para a marca, quase tive um piripaque. 
Gastei um tempo nesses três museus e depois...

Natural history museum
Chanel original!
...me dirigi ao Imperial War Museum
Nós temos um desse em Manchester também, mas sabe como é... a casa é de ferreiro, mas o espeto é de pau. Curti bastante a exposição sobre as alterações sofridas por uma família no período da II Guerra Mundial. Fora que o prédio em si é glorioso! Uma pena que eu já fui mais à tarde, e já estava meio escuro pra fotos decentes. Não consegui ver tudo... mal cheguei lá e o primeiro sino tocou, avisando que o museu fecharia em 15 minutos. 
Mas aqui está o que mais me chamou a atenção nesse museu:


No período da guerra, as crianças eram normalmente enviadas para localidades mais seguras. Essa carta foi escrita por uma filha que estava longe de casa por esse motivo. Reparem na segunda parte da carta, quando ela escreve as seguintes observações: eu ainda não fui atingida por uma bomba, eu ainda não fui asfixiada por gás e eu ainda não fui atingida por uma arma. Tudo com ilustrações! 
Isso meio que mostra como uma situação horrível dessas se tornou relativamente corriqueira, e as pessoas tinham mesmo que dar o seu melhor para continuar a viver apesar de todos os bombardeios e ao horror que estava rolando por aqui. Fiquei em choque com a carta. Quase chorei. 

E do IWM, a ideia era ir para a National Portrait Gallery. No site eu meio que li que estaria aberta até às 9pm, então eu deixei para o final do dia. Mas quando eu cheguei lá vi que só era até as nove nas sextas-feiras. Chorei. Mas a Trafalgar Square, praça perto de onde ficam a National Art Gallery e a National Portrait Gallery é linda por si só. Sentei lá e relaxei assistindo aos chafarizes mudarem de cor! 



Depois de Trafalgar, Piccadilly Circus, só para ver as luzes acesas à noite. Dei uma volta por lá, entrei em algumas lojas, e foi só. Rumo ao próximo ponto turístico...

... a Plataforma 9 3/4!
Mais um lugar que não presta se você não levar um amiguinho. Posei pra foto, mas a menina random que bateu pra mim fez tudo errado. Ficou tudo embaçado, uma decepção :( 


E pra acabar o dia, fui pro shopping de novo, comer um burrito esperto e depois ir pra casa!



Day 5 - Domingo, 17 de Novembro de 2013.
  • Westfield;

Domingo foi dia de ir pra casa... mas ainda assim tem história pra contar.
Acordei cedinho querendo ir bater perna nos parques, mas a preguiça era demais gente. Voltei a dormir e mais ou menos na hora do almoço fui pro shopping fazer hora até 4.30pm (o horário do meu ônibus). Sim, 5h de enrolação...
Quando eu finalmente rumei para a estação e cheguei ao destino, conferi minha passagem para descobrir que não era 4.30pm!!! Era meio dia!!!! Caralho brother, perdi a porra do ônibus! Tive que ir pra fila correndo, rezando pra ter mais passagem, e tinha! Mas tinha pelo triplo do preço :(
Resumindo, minhas passagens que custaram 13 pounds ida e volta, no final das contas foram 13 + 25 = 38 pounds. TRINTA E OITO BETHS!!! Chorei rios de fel, minha gente! A pobreza não tá fácil por essas bandas e eu ainda fiz questão de ser uma asna desse jeito.
Chorei, esperneei no telefone com o namorado, mas né, vão se os aneis, ficam-se os dedos (e as lembranças boas - e as não tão boas assim - de Londres). 
Cheguei em casa podre de cansada às 10 da noite, querendo só pizza e cama. E os tive.

E essa foi minha experiência na cidade da realeza! 
Em breve escreverei um post sobre as minhas impressões subjetivas de Londres... foram muitos sentimentos borbulhando aqui dentro, afinal de contas :) 

E quanto às fotos, se vocês tiverem interesse em ver as que prestaram, cliquem na imagem aqui em baixo, que vocês serão redirecionados para o meu álbum no facebook, tá?


Beijocas, lindos!
xxxxx

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Guy Fawkes Day: bonfire night!

Olá!

Ontem, 5 de Novembro, foi Guy Fawkes Day aqui no Reino Unido, e eu achei digno fazer um post explicando um pouco do porquê das comemorações desse dia.

Guy Fawkes, ou pelo menos a cara dele, acho que todo mundo conhece. Você não? Certeza?



Lembrou agora?
Então, mas quem foi esse sujeito e por que a morte dele é tão comemorada? 

Guy Fawkes, nascido e criado em York, era católico e fazia parte de um grupo de católicos que tinham como meta destituir a monarquia protestante da Inglaterra, assassinando o Rei James I, para em seu lugar reconstituir a antiga monarquia católica. (católico, católico, católico)
 E assim o Gunpowder Plot, o golpe contra o parlamento inglês, foi planejado.

 Quando eu fui a York, conheci o local onde Fawkes nasceu. Vocês lembram?

No dia 5 de novembro de 1605, bombas foram estrategicamente posicionadas para destruir a "House of Lords" ou Câmara dos Lordes, uma das seções do parlamento inglês, e Guy Fawkes foi o incumbido de vigiar a armadilha. Porém, tendo recebido uma carta anônima acerca do possível atentado ao rei, as autoridades britânicas começaram cedo no dia 5 uma intensa busca pelo Palácio de Westminster (onde o Parlamento é localizado) e encontraram nosso astro lá, de butuca nos explosivos. 
Fawkes foi preso, obviamente, e torturado incessantemente por meses, até que em Janeiro do outro ano, ele finalmente admitiu a culpa, sendo sua execução uma necessidade incontestável aos olhos das autoridades, então. No dia 31 do mesmo mês, ele morreu. 
A partir de então, Guy Fawkes e Gunpowder Plot se tornaram sinônimos, e o dia 5 de novembro, desde 1605 até a atualidade, é festejado com fogos de artifício e o acendimento de uma fogueira, onde um boneco representando Fawkes é queimado, como uma forma de comemorar a vitória da monarquia protestante, o sobrevivimento do Rei e a evidente falha do golpe que poria um fim a tudo isso. 

Background histórico disposto, vamos contar da minha experiência pessoal no dia 5 de novembro! 
Estando euzinha em um intercâmbio na terra da rainha protestante, não teria uma "full English experience" se não fosse a algum lugar participar da bonfire night, certo? 
Então fomos eu e uma galera aqui de Salford pro Heaton Park, em Manchester, assistir ao show de fogos, fogueira e, claro, comer nas barraquinhas, om nom nom nom.
O problema é foi que fazia um frio do capiroto, havia um lamaçal memorável, comida cara, uns fogos chinfrim e uma fogueira que de longe parecia até muito bonita, mas que não dava pra se aproximar por motivos de: não pretendo me atolar na lama mais uma vez nesse país. Mas vai... full English experience. Aproveitei o tanto que deu!

Fogueira e fogos!



Saindo de lá (cedo, que é pra não ser atropelado pela multidão que estava presente no recinto), fomos caminhando até o pub local (uns bons 20 minutos de caminhada), porque nada melhor para comemorar o epic fail do Gunpowder Plot que bebendo uma pint, certo? 

Eu, pinguça.
E pra achar táxi, gente, que loucura! Todas as companhias estavam "fully booked" pro nosso desespero. Achamos um táxi na cagada, quando já depois de desistirmos e decidirmos ir pra casa à pé (apenas 48 minutos de caminhada na chuva e no frio, segundo o Google Maps), encontramos uma van parada, com o telefone da companhia. Ligamos pra lá, e a mesma van que nos ofereceu o número nos levou pra casa! Ufa!

E foi isso, gente! Um show de cultura inútil nesse post!
Mas agora pelo menos vocês podem contar a história de Guy Fawkes, o símbolo da revolução, para o próximo coitado que estiver vestindo a máscara dele em algum protesto. Porque vamos combinar... pelo menos metade daquela gente não faz ideia do que está vestindo...

Beijos!!!

domingo, 3 de novembro de 2013

Liverpool, England.

Olááá! Finalmente, gente... finalmente vim aqui contar sobre minha viagem a Liverpool. Claro que não vou lembrar muita coisa, mas vou espremer o máximo que eu consegui desse cérebro maltratado!
Partiu?

Liverpool, pra quem não sabe, não é muito longe de Manchester, coisa de menos de 1h de viagem, seja de ônibus ou trem. 
No dia 06/10, um domingo, eu e uma galera aqui de Salford saímos de ônibus (National Express) em direção à cidade dos Beatles, com a volta marcada pro mesmo dia, à noite. No total, tínhamos cerca de 14h de Liverpool. Virgem Santa, haja tempo... vamos ficar entediados, certo? ... Errado!

Nós desembarcamos lá por cerca das 9 da manhã, e segurando na mãozinha do Google Maps chegamos (ainda muito cedo) às redondezas de St. George's Hall, que é o lugar em torno de que se localizam a Walker's Art Gallery, Central Library e World Museum, todos com free entrance, e abertos à partir das 10am. O problema é que nós chegamos meio cedo demais lá, então fizemos o que todas as pessoas fariam em nosso lugar... pelo menos as inteligentes... e gordinhas: Mc Donald's! 




Quando deu 10h, nós voltamos pra origem e começamos a turistar. 
A primeira parada foi a Walker's Art Gallery, seguidas por uma passadinha rápida pela Central Library e pelo World Museum. Parece ser pouco, mas você perde a hora dentro desses lugares! Só o museu tinha uns 7 andares!!! Nem vimos todos, e quando olhamos pro relógio já tava dando 1pm. O tempo voa!!!




Saímos do museu e fomos andando em direção a Albert Dock, que é um ponto turístico de peso em Liverpool. É basicamente um porto cercado de museus: museu marítimo (aka Titanic!!!), museu dos Beatles, museu da escravidão, de arte contemporânea (ou seria moderna?), enfim... vários. E ainda tem o passeio de ferries pelo Rio Mersey! Ou seja, um ótimo destino. 

Depois de andar até lá (sem comida, porque eu fiquei com preguiça da fila do Mc Donald's e não estava muito afim de pagar caro pra comer), fui obrigada a comer o pior cachorro-quente que eu já comi na vida. E então, pronta pra enfrentar mais museus! 

A cara tá boa só porque eu não tinha comido ainda.
O primeiro museu foi o marítimo e..... zzzzzzzzzzzzzzzz ronc! 
Sério, eu já estava exausta, estressada e frustrada com o meu almoço. Aproveitei a história do Titanic enquanto minha paciência permitiu e logo logo pulei fora em busca de ar livre. No more museus, for fuck's sake! 

 

Andando a esmo a procura de comida e um banheiro, acabamos por acidente no lugar onde vendia os tickets pro passeio de barca, sendo que a próxima barca já estava prestes a sair. Encaramos isso como um sinal divino, e por £6 (preço pra estudante) comprei 50 minutos de paz no meio do Mersey River. Delicioso, recomendadíssimo! 



Saido das barcas, completamente revigorada, eu e a única amiga que remanesceu em minha companhia, seguimos rumo a Catedral de Liverpool. Vendo das barcas parecia ser relativamente do que nós chamamos de "Liverpool Eye". Ok, vamos lá. 
Andamos, andamos, andamos e olha! Liverpool Eye! *tira foto*

 

Andamos, andamos, andamos e olha! Mc Donald's! *come*
Andamos, andamos, andamos e olha! China Town! *tira foto*


Andamos, andamos, andamos e cacete, cadê essa desgraça de catedral? 
Paramos os primeiros seres vivos pelo caminho pra perguntar "afinal de contas, aquela catedral ali *aponta* fica a quanto tempo de caminhada?". Uns 15 minutos, os moços disseram. Andamos por meia hora, pra conseguir ver a catedral que ainda estava a 15 minutos de distância. HELL NO, we're not going there. Então nós apenas tiramos uma foto com a catedral ao fundo e seguimos rumo ao pub onde a galera estava concentrada.



Chegando ao pub, fizemos apenas um cadico de hora até caçarmos o rumo do fatídico "The Cavern", o pub onde os Beatles começaram a tocar. E foi aí que minha bateria morreu, que minha disposição acabou, que meu mundo caiu. 




De lá, eu segui ao Mc Donald's pra fazer companhia aos amigos e vendo as fotos do dia tive uma crise de choro porque eu me achei ridícula em todas elas. É, amigos, a Inglaterra não são apenas flores. São flores e chocolate, que te fazem ficar gorda e cagada nas fotos. Resumindo, o fim do meu dia foi de choro exponencial. Um lindo fim pra um lindo dia. 
Mas, ó, Liverpool é linda, viu? Mas um dia (ainda que 14h dele) não é o suficiente. At all.

Se vocês quiserem ver mais fotos de Liverpool, cliquem nessa foto aqui em baixo, que vocês serão redirecionados pro álbum de Liverpool no meu facebook!


Beijocas!