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segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

#crônicas: je veux uma colher pra beber vinho, s'il vous plaît.

Janeiro de 2014, eu em minha primeira vez em Paris, com minha melhor amiga à tiracolo. Esse é o cenário de mais um fato cômico que aconteceu comigo durante meu ano de intercâmbio. Aliás, Paris já começa cheia de histórias hahaha.

Parríiiii!
Vocês já devem ter recebido o mesmo conselho que eu de algum abelhudo, alguma vez na vida: franceses não gostam de estrangeiros. Franceses não gostam que lhes dirijam a palavra em inglês. Franceses isso. Franceses aquilo. É ou não é? Pois então, nessa minha primeira vez em Paris, eu fui cheia de receio. Saí decorando frases úteis, evitando ao máximo pedir informações e, se eu realmente precisasse, que eu pedisse pro indivíduo com mais cara de estrangeiro possível. Tipo um asiático. Turistas ajudam turistas sempre, em qualquer lugar do mundo. 

Cheguei da Bélgica em Paris, via Megabus, no Porte Maillot. Fui seguindo o fluxo de passageiros até o metropolitan, e chegando lá me virando com a maquininha de comprar o ticket diário. Minha tristeza foi que eu não consegui usar e fui obrigada a ir no guichê comprar direto com o atendente.
"Salú. Jê nê parlê pá frrrancê. Parlê vu anglê?" Essa foi minha frase clichê decorada para toda e qualquer situação em que eu precisasse falar com algum nativo. Momentos de tensão. 


Pezinhos no metrô parisiense.
Enfim, comprado o ticket, eu precisava chegar no Hostel. E, mano, entender um mapa de metrô - de Londres ou Paris - na pressão, é tarefa árdua, amigos. Com a graça de Nossa Senhora dos Mochileiros Desesperados, que rogou por mim, cheguei na estação do albergue, que ficava no clássico bairro de Montmartre. O bairro da Sacre Coeur, boemia, Le Chat Noir, Moulin Rouge e, o lugar mais próximo do meu coraçãozinho, Le Deux Moulin: o café onde Amélie, do filme Le Fabuleux Destin d'Amélie Poulin trabalhava.

Sacrecré.
Ô sofrença.
Lá na estação, eu tive que usar o meu francês maravilhoso pra perguntar qual é a rua que eu precisava. "Bonjour monsieur! U ê le ru Lepic?" Depois de um grunhido mal humorado, uma repetição da pergunta e um aceno de cabeça, ele meio que me respondeu. Da maneira mais francesa possível. O importante é que eu achei o hostel, me instalei, me arrumei e bati perna o dia inteiro.

Quando eu tive a chance de entrar dentro do Le Deux Moulin, já era o outro dia, com a Marília. Ela é francofônica, então esse dia foi muito mais lindo e prazeroso. Só passei vergonha pedindo crepe lá perto da Basílica de Notredame (jê vô an crepe du frrrromage avec - insira carne em francês aqui porque eu não lembro). Mas enfim, foco. 


Lá no Le Deux Moulin, eu e a Lila pedimos uma taça de vinho rosê cada. E lá é lindinho, porque eles servem pipoca como aperitivo. 0800 manolos. Tudo que é 0800 pra mochileiro é manjar dos deuses. Mas acontece que Amélie Poulin é um dos meus filmes favoritos de todos os tempos, e eu queria muito muito tirar uma foto como a clássica foto da Audrey Tautou com a colher. PRE-CI-SA-VA.

Pipoca com vinho, why not.

O contexto dessa foto da Audrey é quando a personagem, Amélie, conta como ela ama quebrar a casquinha de açúcar de um créme brûlée antes de degustar. Uma das minhas opções para ter minha foto era tão simples como... pedir um créme brûlée. Mas acontece que como para todo mochileiro, dinheiro era uma questão importante. Pedir uma sobremesa que me custaria 10 euros por causa de uma colher era meio que fora de cogitação. 

Então eu fiz o que todo brasileiro descarado faria: chamei o garçon... e pedi uma colher. Pra comer a pipoca cortesia. E beber meu vinho. E obviamente fui chacoteada pela minha amiga E pelo garçon, que, honestamente, já deve estar acostumado tanto com o pedido inusitado como com brasileiras inconvenientes hahaha. O importante é que eu consegui minha foto. O resto é resto. 


Eu e Lilocs. Lilocs e eu.
Moral da história: não tenham medos de serem... peculiares. É melhor se arrepender de uma vergonha que de não ter tirado sua foto dos sonhos. Beeeijos.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

#crônicas: Sobre o dia em que eu fiz xixi na roupa, na estação de trem.

Ei, gente!

Então, estava eu pensando com os meus botões e, minha nossa, quanta coisa engraçada eu vivo nessa minha vida, viu. E muitas dessas coisas rolaram durante o intercâmbio, em Eurotrips, ou mesmo no meu dia-a-dia. Resolvi, então, unir o útil ao agradável e vir aqui, neste humilde recinto virtual, dividir as histórias mais hilárias que eu me lembrar. Sabe como é, um pouquinho de humilhação pública pra começar o ano bem! 
Sejam bem-vindos à hashtag crônicas: as muitas aventuras desta guria do barulho que vos escreve.

A primeira historinha que eu vim contar é essa: Sobre o dia que eu fiz xixi na roupa, na estação de trem.


Era o fim de janeiro, fim do meu primeiro mochilão pela Europa e eu voltava da última cidade, Edimburgo, na Escócia, de volta pra Manchester. Sabem como é mochilão, né, sempre um perrengue de dinheiro, sempre um perrengue de tudo, e eu tinha achado essa passagem maravilhosa da Escócia pra Manchester, de trem-ônibus-trem por maravilhosas 8 libras. Gente, 8 libras, da Escócia pra Manchester? Nem pensei duas vezes e comprei. Nem pensei nas 6 horas de viagem.

Edimburgo já foi um caso à parte de perrengues, por ser o último lugar. Estava super cansada, morrendo de frio, só querendo mesmo me enfiar debaixo do edredom na cama quentinha do hostel. E pra completar o perrengue, eu já estava vivendo momentos tensos de ~polaciúria~ e ~urgência urinária~ desde Paris. Como pra bom estudante de Medicina, meia lista de sintomas basta, vocês podem presumir que o que parecia ser uma delicada infecção urinária estava se instalando. Pois bem. Back to our goats.

Essa passagem baratíssima que eu encontrei era um mix de trem e ônibus, pela Virgin Trains. Eu sairia de Trem de Edimburgo até uma cidade x. Um ônibus dessa cidade x até uma cidade y. E dessa cidade y eu pegaria outro ônibus até Salford Crescent, a estação mais próxima da uni accommodation.
No trem eu estava de boa. Uma garrafa de 500mL de água e uma leve vontade de fazer xixi, mas nada emergencial. Não quis ir no banheiro do trem porque era poucas paradas até a minha, e na minha doentia lógica "não ia dar tempo". Fui enrolando, enrolando, enrolando, e a vontade apertando. Mas aí realmente não ia mais dar tempo, e eu decidi que iria no banheiro da estação onde eu saltaria, ou no ônibus mesmo. 

Chegando na estação, a surpresa: o ônibus já tava parado esperando a galera pra sair. Tive que ir correndo pra não perder (e a bexiga que só Jesus). E chegando seca num banheiro. Quando eu subi no ônibus: TCHARAM! Não tinha banheiro. NÃO. TINHA. BANHEIRO. E, meus amigos, a vontade de mijar era fenomenal. "Tá tudo bem", eu pensava, é tudo psicológico. Rapidinho eu chego. 

Rapidinho, uma ova. Eram três horas de viagem, e a vontade só apertava. E pra variar, como todo santo dia na terra de Beth, choveu. E eu via aquela chuvinha, e só pensava em xixi. Xixi xixi xixi xixi xixi. Minha sorte é que o boy (na época ainda atual, e não ex) ligou, e passou uns bons 40 minutos no telefone comigo, pra me distrair. 

Só sei que quando eu cheguei na estação final, eu saí correndo na frente de geral, desesperadona. Só deu tempo de parar o primeiro oficial que eu vi pela frente e perguntar "hey, where can i find a toilet?". Ele me apontou a direção, eu gritei "cheers" meio que já virando as costas e saí correndo estação afora. Correndo, literalmente. Mochilão nas costas, bexiga gritando socorro e Rayra corria. Corria, corria, corria, e cara**o, cadê essa po**a de banheiro filha da p**a!!!!

O banheiro estava se aproximando, e como rege a lei fundamental das vontades incontroláveis de mijar, o esfíncter uretral externo, de controle "voluntário", foi perdendo a força. Foi perdendo a força na primeira porta. Na segunda porta (porque, sim, os banheiros no Reino Unido tem sempre duas portas, que se abrem para direções opostas, por questões de fire safety) o coitado estava pra morrer. Quando eu cheguei nas proximidades de um vaso, não deu. Mijei nas calças. 

Sentei no vaso de calça jeans e mochila nas costas, e só sentia aquela poça de xixi se formando na minha bunda, e eu pensando "que merda". Sorte a minha é que era um mochilão, né. Na minha mochila tinha SOS higiene, calcinhas limpas, calças limpas, meias limpas e o que mais precisasse. No banheiro mesmo eu me limpei, me troquei, guardei as roupas fedidas em uma sacola e me mandei. Rabinho entre as pernas, sentei na sala de espera tentando fingir uma cara de "não fiz xixi nas calças", e catei meu diário de viagem pra escrever o feito enquanto o segundo ônibus não chegava.

Aff, esses perrengues...

quarta-feira, 23 de abril de 2014

#traveljournal: January Eurotrip (day 3) - Porto, Portugal.

Date: Monday, 20/01/2014
Location: Porto, Portugal
Weather: Cloudy
Today's Plans: Free Walking Tours (FWT)! Guias: Ana e Pedro.

Antes de partir para os pormenores do dia, vou dar uma palavrinha sobre o hostel em que eu fiquei em Porto (no qual eu fiz o check in no dia anterior, dia 19).

Hostel: Yes! Porto Hostel

Diária: ¢10.00 (em baixa estação, quarto feminino de 4 pessoas, sem suíte).
Tem locker, roupa de cama inclusa, roupa de banho não.
Café da manhã incluso.
Minha experiência: O lugar é super bem localizado (você pode caminhar da estação de trem principal até o hostel em 5 minutos), e o staff é uma simpatia. O café da manhã é respeitável, eles oferecem jantar se pagar separado e às 11pm eles liberam um shot de graça pra toda galera que estiver lá em baixo no lounge socializando. Os meninos da recepção são todos uma graça! Recomendo muitíssimo! Recomendo tanto que estou voltando lá com minha mãe e minha irmãzinha na Easter Break!

Ah! Mas que dia genial!
Acordei, conheci minha roommate: Arisa, do Taiwan. Linda e um amor! Fazer amizade não foi difícil.
Tomamos café da manhã (ou pequeno almoço) no hostel e ela me ensinou algumas frases em chinês! E me deu um nome em chinês! 




Literally it would mean "sea", "rely on" and the 3rd one she wasn't sure. (OBS.: só percebi que eu estava escrevendo em inglês depois). O som seria Ray - i - da (eles não tem nada com o som do "ra" do meu nome).

Depois do café, o primeiro walking tour do dia: histórico. A guia foi a Ana Patrício, um amorzinho. 

Tanto o primeiro como o segundo FTWs foi feito com o New Europe, mas eu nem sabia disso na época. Eu apenas segui a recomendação dos meninos do hostel, e curti :) 
Se vocês têm pouco tempo em uma cidade, como eu - que só tive um dia em Porto - FWT é a melhor opção para conhecer o máximo da cidade, com detalhes históricos e tudo.

No caminho comprei vinho do Porto de 20 anos em uma mini-garrafa (padrão low cost flights haha) e um queijo típico, de ovelha e vaca. 


De almoço, ao fim do tour, eu tive "francesinha", um sanduíche típico (muita carne e molho semi-picante com queijo derretido e batata).


Depoos, o segundo tour, alternativo, com o guia Pedro, muito legal também.
Comi mais pastel de nata (yum!) e uma dose de vinho do Porto em um copo de chocolate amargo (genial!!!)


No jantar comi o queijo, os Pasteis de Belém do dia anterior, vinho do Porto e metade de um sanduíche que eu comprei. Ah! Mandei cartões postais pro Shaun e pra minha mãe :) 
À noite eu conheci MUITA gente legal! Tive momentos incríveis em Porto :'D 
<3 Backpacking! 
OBS.: Lembra do japonês engraçado que fala português (e mil outras línguas) fluentemente, e ainda estava viajando há mais de três meses de trem, ônibus e barca, partindo do Japão, cruzando a Eurásia? Incrível! 

Próx. parada = Madrid! #anxious 
Mais fotos de Portugal aqui.

Gastos do dia:
Alimentação: ¢13.20
Souvenir: ¢2.45 (cartão postal)
Total: ¢15.65

segunda-feira, 31 de março de 2014

#traveljournal: January Eurotrip (day 2) - Lisboa, Portugal.

Date: Sunday, 19/01/2014
Location: Lisboa, Portugal
Weather: Sunny :) 
Today's Plans: Free walking tour (Zé); Belém; Viagem para Porto.

Dia cheio!
Depois de acordar e tomar um super café da manhã no hostel, fui participar de um Free Walking Tour pela cidade. Cruzamos Lisboa em 3h de tour histórico e foi genial! 


Gente, uma palavrinha sobre Free Walking Tours (vou abreviar pra FWT, tá?). Vocês sabem do que se trata?
Pois então, em Lisboa foi a minha primeira experiência em um desses. Existem várias empresas de FWTs por aí, a mais famosa é a New Europe (a sombrinha vermelha!). E como funciona? Bom, geralmente você vai para um ponto turístico chave, pré-determinado pela empresa, e encontra o guia (que geralmente está com uma super sinalização, então não tem erro). Sim, como o nome já diz, o tour é free, de graça. Porém, como todos os guias são meio que voluntários na empresa e trabalham unica e exclusivamente por gorjetas (pelo menos é o que todos eles dizem), é de bom tom que as pessoas que participam do tour paguem o guia em tips. Não, eles não imploram, mas fica chato, né? Ainda mais porque geralmente são horas de tour, super divertidas e informativas, e nem tem um valor predeterminado! Você paga o que você quiser :) 
Em Lisboa eu participei desse tour aí do cartãozinho amarelo, ó: Lisbon Chill-Out Tour (link do Facebook aqui). O nosso guia foi o Zé, e o tour dele foi genial. Ah! Apesar de ter sido em Portugal, fiquem cientes que é padrão que o tour seja em inglês sempre, tá? Até porque nem só de portugas e brasucas vive o turismo! 
Então, fica aí minha dica pra Lisboa: Free Walking Tour com o Zé! 

Provei "Ginginha", um licor típico bem gostosinho. 

A ginginha é um licor feito de ginja, uma espécie de cereja portuguesa, de gostinho ácido (essa frutinha aí de dentro da garrafa, ó). A acidez dela lembra a da acerola (que não sei se vocês sabem, mas o nome em inglês é acerola cherry), mas o gosto não tem nada de acerola. Enfim, a bebida é típica em Lisboa. Em toda esquina tem uma lojinha que vive apenas de vender ginginha (essa onde eu tirei a foto da garrafa, por exemplo). Há também quem faça ginginha caseira, como a Tininha, lá do bairro da Alfama, que o Zé apresentou pra gente no FWT. Opinião de turista? Os dois são delícia, mas o caseiro é genial. Recomendo a Tininha! 




De cima para baixo, da esquerda para a direita: licor de ginja, Zé fazendo a propaganda da ginginha da Tininha e nozes, brasucas lindos, com Tininha, Zé e o menininho nativo, morrendo de felizes depois de duas doses de licor. 

Ao final do tour fomos a Belém, onde eu almocei uma baguete de estrogonofe de frango incrível e comprei pasteis de Belém originais!

Pois é, Belém é um bairro de Lisboa, né. Pra chegar lá do centro histórico, é só pegar um bonde, e a viagem dura uma meia horinha no máximo e o single custa 2.85 euros, se comprado no bonde (aparentemente é mais barato se comprado com antecedência, mas eu não faço ideia de onde comprar). 


A tal da baguete (plus chips, plus refri) eu comi foi no Pão Pão Queijo Queijo. A fila do restaurante (que é mais como uma lanchonete bem pequenina) é, digamos que, respeitável. Mas o preço é admirável (menos de 5 euros) e a qualidade é genial! E é grande, minha gente, muito grande. Não consegui comer a batatinha depois do super sanduba de 30cm cheio de estrogonofe, ovo cozido e salada. Misericórdia!

A única foto que eu lembrei de tirar. Diz eu que esse meio grama de alface aí é salada.

Quanto aos Pasteis de Belém, não sei se vocês sabem, mas é marca registrada. Pois é, Brasil, pra ser Pastel de Belém tem que ser feito na Fábrica dos Pastéis de Belém, em Belém (duh). Se não foi feito lá, não passa de um "mero pastelzinho de nata" (tão bom quanto, devo admitir). Dizem que a receita dos verdadeiros Pasteis de Belém é diferente, e que os responsáveis não liberam. Eu, honestamente, não vi muita diferença. Mas né, sou eu, gordinha tensa... você já viu alguma gordinha tensa dizer que gosta mais de um doce português que do outro? Bitch, please... gosto de todos, quero todos, yum yum yum!


Não pude ir à Torre de Belém por falta de tempo (precisei estar na estação ferroviária às 5pm ou menos; vai ficar para uma próxima. 
No caminho para o hostel, para pegar a bagagem, encontrei uma lanchonete brasileira (!!!). Resultado: comprei pastel e pão de queijo para a janta! Weee!

A lanchonete em questão é a Feel Rio, localizada na Rua do Crucifixo, em Baixa. Claro que não é a mesma coisa de comer um super pastel de feira, mas confesso que pra quem tava há milênios aguando por conta de um, foi tudo o que eu queria na minha vida. Só não tirei foto porque a gulodice era muita.

Estou a caminho para Porto. Sabe Deus o que me espera!


Para ir de Lisboa para Porto, eu usei o trem... ou comboio, como os portugueses diriam. O preço foi 23 euros e a viagem rápida e confortável. Recomendo. O site pra comprar é o cp.pt.

Chegando em Porto, depois de encontrar o hostel, a surpresa de encontrar pessoas maravilhosas! Brasileiros, portugueses, holandesas, etc! <3 Portugal <3
Lembrar dos brasileiros CSF da Itália, os portugueses da recepção Bernardo e Hugo!

Gastos do dia:
Transporte: ¢13.80
Alimentação: ¢8.50
Total: ¢22.30

xxx

sábado, 29 de março de 2014

#traveljournal: January Eurotrip (day 1) - Lisboa, Portugal.

Date: Saturday, 18/01/2014
Location: Lisboa, Portugal
Weather: Sunny, Cloudy, Rainy
Today's Plans: Cheguei de Liverpool e apenas andamos pelo centro da cidade. <3 Lisboa <3 

Quando eu saí do metrô direto no centro histórico da cidade, minha nossa! Estou maravilhada até agora. Lisboa é linda demais! E ainda nos recebeu com um solzinho discreto e um clima ótimo.




Almoçamos no McDonald's: McBifana, hambúrguer português de porco até bem legal. A dica pro Mc é: com o cartão de estudante internacional a refeição média vira uma grande de graça! Eba! Gordice!

Do Mc, check in no hostel, que até agora se provou muito bom, obrigada. E barato, e com café da manhã incluso! (Recomendo).

HostelLisbon Lounge Hostel

Diária: ¢10.00 (em baixa estação, quarto misto de 8 pessoas, sem suíte).
Roupa de cama inclusa. Roupa de banho não.
Café da manhã incluso.
Minha experiência: Tanto o Living Lounge quanto o Lisbon Lounge Hostel (os dois da mesma rede) são extremamente bem localizados, têm café da manhã incluso (com direito a quantos pães você quiser, queijo, manteiga, panqueca, hazelnut spread - não é Nutella, mas a ideia é a mesma -, suco, café, leite, etc. Tudo all you can eat.), muito baratos (especialmente na baixa estação, quando eu fui), e o staff é maravilhosamente simpático. Check, check, check, check! Recomendo!





Todos os quartos do hostel tem um tema baseando a decoração. O quarto onde eu fiquei era sobre Lomografia! Foi o único hostel em que eu tirei fotos do quarto...

Seguimos para um ponto de observação panorâmico da cidade...




O tal "ponto panorâmico" é o Elevador de Santa Justa. 
Percebam que a maioria dos turistas não sabem que tem como chegar lá em cima - legalmente - sem pagar. A maioria enfrenta uma fila quilométrica para subir com o elevador propriamente dito, cujo ingresso custa uma delicada fortuna. Porém, se você não faz questão de se espremer feito sardinha enlatada por uma viagem em um elevador centenário que dura 2 minutos até o ponto de observação, façam como eu e meus amigos: subam as escadas, deem uma volta ligeira, e cheguem ao mesmo ponto de observação caminhando, inteiramente de graça. Claro que chegando lá ainda tem uma outra escada que leva a um segundo ponto de observação, sem as grades, mas pra chegar lá tem que pagar. Bitch please, as grades me aprazem muito bem, obrigada.

...arco (de alguma coisa) perto da praia...

O tal arco é o Arco do Triunfo da Rua Augusta. Ele fica bem no final da rua, de frente pro oceano.


...café A Brasileira...
...que de brasileiro não tem nada. Mas é um ponto turístico de Lisboa também.


...foto com Fernando Pessoa...


Ainda estou estranhando as pessoas falando em português, but so far so good :) 
À noite fomos à cidade alta assistir a um show de fado, que foi maravilhoso! Provei o vinho "Periquita". Não consegui segurar o riso!

O show de fado nós assistimos no Café Luso, localizado no Bairro Alto. A entrada é franca, mas a consumação de pelo menos uma bebida é obrigatória. A taça de vinho custou 7 euros e valeu cada centavo. Os cantores são maravilhosos. 


Gastos do dia:
Transporte: ¢1.90
Alimentação: ¢16.30
Souvenir: ¢1.00 (cartão postal)
Vestuário: ¢4.00 (boina Benetton) 
Total: 23.20

xxx

domingo, 23 de março de 2014

#traveljournal: January Eurotrip - o planejamento.

Hiya!

Agora que eu acabei de relatar a minha viagem pra Irlanda, depois de mais de dois meses de atraso, é hora de começar a contar as minhas aventuras da Eurotrip de Janeiro. 
Mas antes de começar a contar da viagem propriamente dita, vamos papear sobre como eu planejei tudo? Afinal de contas, foram 15 dias, 6 países e 9 cidades! Tudo perfeitamente planejado e sem nenhum imprevisto rolando (graças ao bom Lord Ganesha).

- Primeiro de tudo foi especificar o tempo de viagem. Abri minha agenda linda e vi quando seriam as minhas férias, a minha intersemester break: beleza, último dia de aula dia 17 de janeiro? Dia 18 estou picando a mula.

- Depois, hora de decidir o roteiro. Mapa da Europa em uma mão, calendário no outro e mil abas de companhias aéreas e de ônibus abertas no navegador. Depois de tudo razoavelmente decidido, o roteiro que eu escolhi (de países) foi esse:

Portugal, Espanha, França, Bélgica, Holanda e Escócia.
E mais: tinha país que eu queria visitar mais de uma cidade!
Então no final do planejamento, ficou decidido: Lisboa, Porto, Madrid, Barcelona, Paris, Bruxelas, Bruges, Amsterdam e Edimburgo. Sim, nove freaking cidades em duas semanas.

"Ah, mas Rayra, você é maluca? Nove cidades em quinze dias? Não vai conhecer nada de nada de cada lugar."
Olha, cada um com seu cada um. Eu sou uma pessoa que fica entediada em dois tempos, especialmente porque eu não viajo pra ficar bêbada em países diferentes. Eu não perco tempo com ressaca e dou o meu máximo em cada dia, já que eu vou ter pouco tempo em cada lugar! Não me arrependi de fazer essa viagem na correria, mas claro que tiveram lugares em que eu pensei "puta merda, queria ficar aqui pelo menos mais um dia". Mas melhor ir embora querendo mais que ir embora dizendo "finalmente".

- Decidida a data da viagem e as cidades, chegou a hora de comprar passagens e reservar hostels:

Checklist, check!
Não se enganem: eu não sou essa organisation freak, não. Passo bem longe disso, na verdade (basta dar uma olhadinha no meu quarto pra ter certeza):
Baguncinha em tempo real.
Mas tudo o que eu não tenho de organização, eu tenho de ansiedade, minha gente. E o simples pensamento de alguma coisa possivelmente não ir de acordo com os planos nessa viagem já me fazia pirar o cabeção (ainda mais viajando sozinha, como eu fiz). Então eu resolvi que fazer esse esqueminha nas folhas chamex seriam uma boa. E foram.
Depois de decidir exatamente em que cidades eu estaria em tais dias, e em que dias eu teria que viajar, eu fiz a minha gay checklist, que consistiam de três quesitos básicos para cada cidade: passagem, acomodação e roteiro.

- A primeira coisa que eu fiz foi comprar as passagens entre os países, e depois entre as cidades. Para tal eu pesquisei pelas três vias principais de transporte: avião, ônibus e trem.
*Para passagens aéreas, um ótimo site para pesquisa é o SkyScanner, que pesquisa em várias companhias aéreas em uma só vez.
Também tem o eDreams, que geralmente resulta em passagens mais baratas que pelo SkyScanner, mas só atentem ao tipo de pagamento.
Vou contar um "causo" que aconteceu comigo, nessa viagem: fui eu linda fazer pesquisa de preço para comprar a passagem da Holanda para a Escócia, e achei uma passagem "supimpa" pelo eDreams. Ainda fui esperta e li as letras menores, falando que o preço só era aquele se a compra fosse feita com um cartão de débito MasterCard. Já pensei: beleza, o DilmaCard é débito Master. Fiz a compra. O cartão foi interpretado como crédito (say whaaaaat!). Paguei o dobro do preço em taxas. OU SEJE: fiquem espertos.
*Para passagem de ônibus, sempre chequem a Megabus e a Eurolines! Principalmente a Megabus, que se você comprar com antecedência pode achar uns preços absurdos de baratos. Eu, por exemplo, comprei minha passagem de Paris pra Bruxelas por £1.50. Isso, minha gente, por 6 reais eu fui de um país pro outro. Eita, Europa maravilhosa!
*Quanto aos trens, vai depender do país. Eu usei trem em Portugal (trem, não... comboio hahaha), para viajar de Lisboa para Porto, por esse site aqui. Dizem que entre cidades da Itália também compensa viajar de trem, mas já não sei mais detalhes porque não viajei pra lá (ainda).
Também voltei de trem da Escócia para Manchester, mas só porque eu achei um preço incrivelmente barato (9 libras, minha gente!) pela Virgin Trains. Achei o precinho na National Rail, comprado com mucha antecedência.

- Ok, hora de ver os hostels. Todos os albergues em que eu fiquei foram reservados com antecedência pelo hostelworld. Lembrando que para reservar você paga 10% do valor total com seu cartão, e o restante você paga quando fizer o check in. Atente sempre para a política de cancelamento, porque se acontecer alguma coisa e você não puder aparecer no dia e não cancelar, eles vão cobrar no seu cartão do mesmo jeito.
Assim que você reserva por esse site, você recebe um e-mail de confirmação com todos os dados da reserva e, mais importante de tudo, o direcionamento de como chegar no hostel dos principais aeroportos/estações/etc. Recomendo imprimir todos os e-mais ou salvar e colocar em um tablet/ebook reader/celular (um que você garanta que vai estar carregado quando você precisar), só por precaução. Eu salvei todos os e-mails em pdf e armazenei no meu Kobo (o e-book reader), que tem uma bateria fenomenal. Assim que eu chegava no país, abria o documento e lia como chegava no lugar. Não tive problema em lugar nenhum.

- Roteiro... erm... não fiz, gente, não deu tempo. Então eu simplesmente chegava no albergue e falava: "Então, eu tenho um/dois dias na cidade. O que vocês me recomendam?". Geralmente eu acabava em um Free Walking Tour mesmo, e não me arrependi :)

- Atenção pro Seguro Viagem! Como eu expliquei no post do seguro, eu fiz pela Porto. Para essa viagem, eu, surtada como sou, imprimi todos os dados do seguro e deixei anotado no meu diário... just in case.

Precaução ou neura, a tênue linha. 
- Imprimam todas as passagens! Facilita muito! 

E no geralzão é isso aí! 
Próximos posts talvez demorem um pouquinho (porque eu vou começar a planejar minha Eurotrip da Easter Break agora, então vai me tomar um tempinho). Mas juro que sai, tá?

Beijos, galera! 

quinta-feira, 20 de março de 2014

#traveljournal: Republic of Ireland (days 4 and 5).

12/01/2014

Quarto (e penúltimo) dia na República da Irlanda, e a ideia era acordar bem cedinho e ir bater perna na capital, Dublin. Bom, de ir pra Dublin rolou, só não rolou de ir cedinho, porque a carne é fraca e a preguiça é grande. 
Então fomos nós! Eu e Afonso fomos pra super rodoviária de Galway, o que foi a minha despedida da cidadezinha fofa e simpática, mas não do meu host. Ele foi bater perna comigo em Dublin, weee! 

E o que a gente faz quando chega no ônibus? Selfie, claro.
Confesso que cheguei em Dublin sem planejamento, sem dinheiro, sem internet móvel, praticamente sem bateria no celular e sem glicogênio no meu fígado. E eu fico meio estressada quando tô com fome, Brasil.
A gente começou meio que sem saber onde ir, debaixo daquela chuva chata e com mochila nas costas. O dia não tava pra gente. Paramos no tal monumento no centro de Dublin que parece uma agulha gigante perdida no palheiro (que é o centro da cidade): foto.

A carinha de "não sei muito bem o que eu tô fazendo aqui, mas se essa agulha é um monumento, é melhor tirar foto pras pessoas acreditarem que eu vim pra Irlanda, né!".
E aí eu comecei a ver todos aqueles Subway's, McDonald's e outras redes de fast food, meu verme começou a chiar na minha barriga e a impaciência chegou. A ideia era achar a Shop St. e comer uma comida decente por lá, mas quem disse que comida decente tava no cardápio? Acabamos no McDonald's depois de muito bater perna, onde eu comi o Big Mac mais caro da história dos BigMac's, 7 euros!
Quando o Afonso me disse que todo mundo do CSF na Irlanda recebe alto custo eu fiquei meio bolada de início, porque, peraí, a Irlanda é um grande pasto! Mas acho que pelo teor turístico do país, é tudo bem caro. Por exemplo, comparando a Irlanda com a Inglaterra, um Big Mac aqui gira em torno de, sei lá, 5 libras? E dependendo do ônibus que você pega pra ir ao centro da cidade, você ganha uns vouchers que fazem o Big Mac com a batata média por 2.99, daí você soma o dinheiro do refri e fica uns 4 no máximo (pra meal média!). Outra: a pint de Guinness na Irlanda: 5 euros; na Inglaterra, gira em torno de uns 3 e pouquinho pounds. E considerando que a conversão entre Libra e Euro é praticamente 1 pra 1, dá pra ver o quão caras são as coisas em solo irlandês.
No Mc, com o abençoado free wifi, a gente pegou o direcionamento pra chegar ao Temple Bar, outro ponto turístico de Dublin. o Temple Bar é uma grande área, na verdade, mas o povo gosta mesmo é de tirar foto em frente ao Temple Bar Pub, que é o mais velho (ou um dos mais velhos) da Irlanda, fundado em 1840. Como eu estava viajando com o orçamento contado e não sou muito fã de bebedeira, só fiquei do lado de fora mesmo.

Só quem mora no Reino Unido/Irlanda sabe a importância de um casaco impermeável com capuz.
Do Temple Bar, a ideia era encontrar a Trinity College. Depois de uma caminhada básica, chegamos sem maiores problemas. O bom de Dublin é esse: é tudo muito pertinho e dá pra fazer tudo a pé. Tem hora que eu nem entendo porque uma cidade dessa tem transporte público, juro procês.

É, tava chovendo.
E agora era o ponto alto do dia! Depois da Trinity, tudo o que eu queria era achar a Guinness Storehouse e ser feliz (já disse que a Guinness é a minha preferida?). 
Como vocês podem ver no mapinha ali embaixo, a Guinness Storehouse é do outro lado da cidade, saindo da Trinity. E do outro lado em Dublin = meia hora a pé. Gente, economizem dinheiro de ônibus, pretty please.


Andando debaixo da chuva, pode ser que tenha demorado um pouco mais de meia hora, confesso. E depois que a primeira placa indicando a Guinness apareceu, foi só pegadinha do malandro, porque a gente ainda teve que andar um senhor pedaço. Mas chegamos. E quando chegamos, eu quase soltei uma lágrima de felicidade.

Detalhe que entre a primeira foto (quando a primeira placa apareceu) e a segunda (quando eu estava mais feliz que pinto no lixo por ter chegado), foram uns belos 15 minutos de caminhada. Mas ok. 

Gente, se vocês me perguntarem se vale a pena investir seus ricos euros em um tour por uma brewery, eu respondo: depende, ué. Guinness é minha cerveja favorita de todos os tempos, então valeu cada centavo. Mas quando eu estive em Amsterdam, por exemplo, eu não me interessei em ir pra Heineken experience, até porque eu não sou das maiores fãs de Heineken. Investir quase 20 euros nisso era impensável. 
E outra: se você não bebe, me diz PRA QUÊ você quereria ir fazer um tour pela Guinness Storehouse? Pra quê, Deus, pra quê! Não sou Deus, mas respondo o porquê: Gravity Bar. 
"Ah, mas Rayra, você não tá fazendo sentido. Pra quê eu vou querer ir pra um bar se eu não bebo?" 
De novo, eu respondo: visão panorâmica de toda a cidade! 

Qualidade porca de uma panorâmica tirada com o celular, só pra vocês terem o gostinho do Gravity Bar.
Então é, eu acho que vale a pena pagar 13 euros no ticket (ainda mais considerando que um Big Mac é 7 euros... vale muito mais a pena). E pra quem bebe: você ganha uma pint (ou meia pint se você quiser provar a extra stout como eu) e uma sample de degustação! E essa sample de degustação é a Guinness mais fresquinha que vocês vão provar na vida! Todas as samples são fermentadas em no máximo 5 dias antes da degustação. Yum, yum, yum!

Yum, yum, yum!

Pois é, só amor nesse passeio!
Da Guinness foi hora da despedida... sort of. O Afonso foi um lindo mais uma vez e me acompanhou até o Hostel onde eu ia passar a noite, o Generator Hostel (perceberam que eu coloquei a tag hostel pela primeira vez nos marcadores? Então, toda vez que eu falar de um albergue onde eu tenha me hospedado eu vou usar essa tag, que aí fica fácil pras pessoas que estão à procura de recomendação encontrarem!)
Não sei dizer se o Generator é bem localizado, porque eu só cheguei mesmo pra passar a noite e sair no outro dia de manhã pro aeroporto... e de qualquer forma, já disse que Dublin é super fácil de andar, né? Então não faz sentido ir pra um albergue pela localização. Eu sempre fico nos quartos mais baratos, e nesse hostel foi estupidamente barato (também por ser inverno, baixa estação e tals): eu paguei 7 euros na diária. Não tem café da manhã incluso, mas tem um supermercado quase em frente! Eu recomendo! (e o recepcionista era brasileiro, pra variar. Estava eu super falando em inglês com o cara, aí eu vi que o nome dele era Bruno no crachá e perguntei de onde ele era. Ele respondeu "Brazil, as well...." Ok, great! E eu possivelmente passando vergonha com meu inglês!)
Bom, o dia acabou aí. Só quis saber de comida e caminha, que é pra viajar bem no outro dia né? 

Os gastos do dia? 
¢ 10.00 ônibus de Galway pra Dublin
¢ 7.00 no Mc Donald's (ouch!)
¢ 13.00 ticket pra Guinness Storehouse
¢ 7.00 Generator Hostel
¢ 5.00 comida no supermercado
Total de ¢42.00

13/01/2014

Quinto e último dia de Irlanda foi dia de ir embora... então foi mais um dia de aeroporto. 
Tudo correu bem, o ponto do ônibus do aeroporto foi bem pertinho do hostel, etc. Não tem nem o que contar sobre esse dia. Mas tem anotação no diário! (Já falo que eu estava meio desanimada com o país, então elas não são muito animadoras). Vamos lá?

Não sei se é porque eu criei uma expectativa colossal em relação à Irlanda, mas eu acabei a viagem com gostinho de decepção (eu sempre acabo me decepcionando, impressionante).
Entre Galway e Dublin, eu acho que eu gostei mais de Galway (mas pode ser porque eu estava mais descansada). De modo geral, Irlanda é roça. Acho que as pessoas acham fenomenal porque passam 90% do tempo bêbadas. Mas valeu o passeio!
O Afonso foi um host ótimo, as pessoas que eu conheci foram todas maravilhosas! Queria ter convivido mais com irlandeses, mas é difícil quando o seu host é brasileiro (não que eu esteja reclamando).
Os Cliffs of Moher são um espetáculo à parte! Uma vista ma-ra-vi-lho-sa! Uma pena que a terra estava molhada, mas como reclamar? Eu tive um dia de sol no inverno irlandês!
Das comidas típicas, provei o famoso Irish coffee (café, whiskey e creme) e o Guinness and beef stew. Esperava mais do café (eu, como sempre, criando expectativas em excesso). O ensopado estava ok, mas o nosso brasileiríssimo prato de carne de boi com caracu é muito mais gostoso!
De modo geral, não posso reclamar. Mais um carimbo no passaporte e mais um punhado de história pra contar!
Slán leat, Ireland!

Os gastos do dia? Basicamente o ônibus para o aeroporto (¢6.00) e comidas no aeroporto, totalizando ¢12.50. No final da viagem, a soma total dos gastos foram de ¢125.10. As passagens, pra quem tem curiosidade, custaram £30.58, ida e volta (sim, baratíssimo, porque eu comprei com alguma antecedência pela Ryanair). 

Viu, gente? Tem como viajar e ser feliz com pouco dinheiro! 
E as minhas aventuras em solo irlandês terminaram! Pra quem tem interesse em ver o resto das fotos, cliquem nesse link aqui, que vocês serão redirecionados pro álbum do facebook!

See ya guys!
xxxx
Cheers, mates!