Olá, gente!
E aí, vocês já pensaram em quais os maiores arrependimentos que uma pessoa pode ter na vida?
Então, uma amiga CSFer compartilhou no FB um texto maravilhoso (não escrito por ela) sobre exatamente isso. E o lendo, eu cheguei à conclusão de que esses grandes arrependimentos se baseiam em muitas escolhas que nós, enquanto intercambistas, devemos/temos a oportunidade de fazer.
Os cinco arrependimentos mais comuns das pessoas em leito de morte, segundo Bronnie Ware, a autora do texto original, são:
1. Eu gostaria de ter tido a coragem de viver uma vida verdadeira a mim mesmo, e não a vida que os outros esperavam de mim.
Segundo ela, o arrependimento mais comum de todos. Quantos de vocês fazem exatamente o que te deixam genuinamente feliz? Complexo, né? Muitas vezes, enquanto estudantes, dependentes dos nossos pais e familiares, nós acabamos deixando a nossa própria felicidade em segundo plano, em prol de ser a versão mais aceita por quem te sustenta. Bom, está na hora de mudarmos essa concepção!
Cada ser humano tem uma, e somente uma, chance de viver (claro que eu estou ignorando todas as teorias espiritualistas de reencarnação aqui). Você tem uma chance, seus pais tiveram/têm a deles, seus avós, seu namorado(a), seus amigos... vamos combinar uma coisa? Cada um cuida da própria felicidade, e deixa a felicidade do outro pro outro! Simples, né? Pois é, mas na verdade isso é bem difícil.
Se seus pais esperam que você se forme o quanto antes e por isso sejam contra esse "atraso" de um ano devido ao CSF, meu conselho é: conversem. Expliquem que na vida nós só temos uma chance, e que se tem um ditado verdadeiro é que "é melhor se arrepender de ter feito do que de não ter feito".
Se você é pai/mãe e é contra seu filho viajar de intercâmbio, eu rogo: não façam isso! Confiem, apoiem, conversem! Deem a chance de seus filhos fazerem suas próprias decisões, e acertarem ou errarem por si mesmos! Tudo nessa vida é aprendizado!
2. Eu gostaria de não ter trabalhado tão duro.
Essa vale pra quem acha que CSF é perda de tempo. Que o que importa na vida é seguir esse fluxo unidirecional de formação que institui que depois do ensino médio e do pré-vestibular vem a faculdade, e dentro dessa faculdade deve-se seguir do início ao fim sem maiores reviravoltas. O negócio é entrar calouro, sair com um diploma e isso aí. Estudar, estudar, estagiar, estudar. Coeficiente de rendimento maior que 8. Prova de residência. Trabalho. Concurso.
Caramba, gente, a vida não é um fluxograma! Permitam-se extraviar um pouquinho desse pensamento tão ortodoxo!
3. Eu gostaria de ter tido a coragem de expressar meus sentimentos.
Não baixem a cabeça e aceitem tudo o que lhes é imposto. Isso vale como complemento ao número 1. Se você quer muito viajar e não está tendo apoio, conversem. Expressem-se. Sempre.
Sentimento guardado é mal pra corpo, mente e espírito.
4. Eu gostaria de ter mantido contato com meus amigos.
Taí uma problemática dos intercâmbios, né? Ou mudanças de modo geral. Eu confesso que eu tenho esse arrependimento, apesar dos meus poucos 23 anos.
É complicado quando você muda de ambiente completamente manter as velhas amizades... até porque vocês vão conhecer novas pessoas, vão criar vínculos tão fortes quanto os outros, e é até meio compreensível que vocês "esqueçam" dos amiguinhos que passaram. Mas não, gente! Resistam ao instinto de fechar as portas do passado, porque isso faz falta. Grazadeus existem as redes sociais pra ajudar a galera nesse ponto né? God save the Queen Faceebok.
5. Eu gostaria que eu tivesse me deixado ser feliz.
Reiterando tudo o que já foi dito até agora, qual a mensagem principal? Isso mesmo: o importante é a sua felicidade! Lutem por ela!
Bronnie Ware, enfermeira que durante anos cuidou de pacientes no leito de morte, escreveu o livro “The Top Five Regrets of the Dying – A Life Transformed by the Dearly Departing”, que, como o título diz, trata dos cinco arrependimentos mais comuns manifestados pelas pessoas antes de morrerem.
E aí, vamos fazer as escolhas certas?
O texto original vocês encontram aqui.
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Meus pais são contra eu fazer CsF, dizem que é sem futuro e que o melhor é terminar o curso, arrumar um emprego e ganhar dinheiro. Meu inglês é básico por que eles não querem pagar curso de idiomas, mas tenho altas notas na faculdade. Tenho um sonho de fazer intercâmbio a anos, mas não sei como realizar diante deste cenário onde familiares e amigos são me dão apoio.
ResponderExcluirOi Rayra, me inscrevi no CsF no edital de setembro desse ano e achei seu blog procurando informações pelo Google hahaha. Confesso que tem sido de uma ajuda enorme e tenho que te agradecer por isso. Chegou a hora de escolher as universidades e, com certeza, é a parte mais difícil. Já li vários posts seus e gostei muito da University of Salford. Pesquisei bastante já, mas ainda assim bate aquele frio na barriga pra decidir. Por isso que queria saber se, pelo que você viu por lá, depois se arrependeu de ter escolhido Salford? Já vi tanta coisa sobre o pessoal que ficou em Londres que acabo ficando confusa. Outra coisa, você teve que escrever uma personal statement também? E (a última juro) na época em que você se inscreveu no UUK, a Uni of Salford levou em consideração o IRA/CR/média? Desculpa pelo comentário enorme, mas se você puder ajudar, eu agradeço hahahah.
ResponderExcluirObrigada, beijos
Ei Laís! Vamos por partes!
Excluir- Sim, eu meio que me arrependi de Salford, mas não pelo lugar. Eu sou absolutamente apaixonada por Manchester, e não trocaria MCR por Londres em nenhuma hipótese, mas o curso que eu fiz foi fail, pra mim. O lugar e as pessoas são maravilhosos, entretanto.
- Tive sim que escrever um personal statement! Dá uma pesquisada lá na caixinha de pesquisa do blog que tem um post sobre isso!
- Eu acho que não levou em conta não, Laís...
Beijos!