Oi gente!
Como esse é meu primeiro post da tag #traveljournal, explicado nesse post, eu vou fazer uma introduçãozinha. Eu vou trabalhando no layout desses posts no decorrer do processo. Mas vamos deixar uma coisa combinada? Tudo o que for transcrição exata do meu diário manuscrito, eu vou deixar em itálico. Tudo o que não for itálico são coisas extras que eu resolvi adicionar, tá? Comecemos?
Malas prontas... Irlanda, lá vou eu!
09/01/2014
On my way to Republic of Ireland, my first big trip after I arrived in England. I'm anxious as crazy! Hopefully everything is gonna be ok, though.
My flight leaves at half past noon, and until then I'm pretty sure this cold in my stomatch won't go away.
Gente, não vale reparar no inglês porco (eu até mudei algumas coisas, confesso, porque tava mais porco ainda). Esse primeiro trecho foi quando eu achei que era letrada em inglês o suficiente pra escrever o diário todo em inglês. Acontece que é difícil escrever de sentimentos em uma língua diferente da sua língua mãe, né? Percebi isso a tempo e todos as outras anotações foram em português :)
*Perdi o bilhete de trem de Salford para o aeroporto e pire um pouco achando que ia ter que compra outro, mas acabou que ninguém nem conferiu. Ufa!
*Como eu sou residente, mas não tenho nacionalidade europeia, tive que passar no guichê para ter o meu visto conferido. Tudo ok, pronta pra ir!
Pra quem não sabe, essa ^^^ é a política da Ryanair. Se você não é residente da UUEE, mesmo que você tenha feito o check in online, tem que ir no guichê e mostrar sua passagem e seu passaporte. Seu embarque só vai ser permitido se sua passagem estiver carimbada depois que você conferiu seu visto. Fica a dica!
*OMG, o croissant de tomate e muçarela do "Delice de France"!! Fat, fat, fat!!! Que delícia!
*Passando pela segurança, lembrei que o passaporte apita (diferentemente de quando eu fiz a conexão em Amsterdam dia 09/09). Em compensação ainda tive que tirar casaco, cachecol e bota no RX. Aff.
Gente, eu contei essa história ridícula pra vocês? Não lembro.
Quando eu estava vindo do Rio pra MCR (Manchester, pros leigos) eu parei em Amsterdam, né (saca só a contação do causo). Daí que eu fiquei meio deslumbrada com o FRIXOPE porque pobre é foda, e eu não fazia ideia do tamanho do Schipol (que é gigantesco, diga-se de passagem). Tava lá de boas comprando meus perfuminhos e quando eu dei por mim puta que pariu, vamo correr, cambada, que o avião não vai esperar os brasileiros farofeiros!!!!
Quando eu finalmente cheguei no portão já fui na afobação querendo passar no detector de metal, né, ansiosa que só (ninguém nem tinha começado a embarcar ainda, mas eu estava muito certa de que tava super atrasada). E tira bota, tira meia, tira líquidos da mala, tira cinto, óculos, cordão, tira a alma se possível. Passei semi-nua no detector. Apitou. Volta, apalpa, tira mais roupa. Apita. Puta que pariu. Por fim os seguranças desistiram (possivelmente viram minha cara de desespero, suando mais que uma vaca prenha em trabalho de parto, e pensaram: pfff, essa aí? Não explodia um avião nem se quisesse). Puta da vida fui me vestir quando caí na real: eu fiz tudo isso com o passaporte na mão. O miserável do passaporte tem o chip na capa. Ô, bichim ordinário... desde então o passaporte é a primeira coisa que eu deixo na bandeja do RX. Vivendo e aprendendo.
*Duty free: socorro! Mãe, me dá um Ray Ban Clubmaster? (pobre, como eu disse)
OK. Agora deu vergonha. As minhas anotações da Irlanda são porcas até em português, confesso. Preciso dar uma melhorada nessas memórias.
Acontece que essa minha viagem pra Dublin foi minha primeirinha do CSF. A ideia era chegar em Dublin, passar o dia e a noite lá, e ir pra Galway, onde um amigo mora e ia me abrigar (Afonso, 1 anjo). Mas no meio do caminho ele me convenceu de que era melhor eu chegar em Dublin e ir direto pra Galway, e só ir pra Dublin no último dia/noite. Então eu mudei a reserva do Hostel e assim o fiz.
Quando eu pisei no aeroporto de Dublin eu já fiquei maravilhosa com o sol. Saindo da chuvosa Manchester, qualquer raio de sol que eu vi e já tava procurando um jeito de fazer fotossíntese sem ficar verde, gente. A gente pensa que não, mas essa vida de inverno europeu deprime a gente de vez em quando. Depois daquelas coisas básicas que a gente faz depois que chega em um novo aeroporto (check in no foursquare, avisar a família que o avião não caiu, tirar selfie e upar no instagram e achar um banheiro, nessa ordem). Eu já tinha sacado dinheiro em euros no ATM do aeroporto com o meu cartão do Barclays (banco inglês), o que foi uma burrice. Paguei euro: libra 1:1, se não mais. Basicamente saquei 100 euros por 100 e tantas libras. Burra, marinheira de primeira viagem, etc. E é, a ideia era gastar 100 euros em 4 dias de Irlanda.................... aham, tá.
Bexiga vazia, redes sociais atualizadas, hora de procurar o ônibus que vai pra Galway. Saí pedindo informação feito uma louca e um guardinha muito do irlandês gato se mostrou muito solícito e simpático e me apontou o ponto (que era do outro lado da rua com uma grande placa basicamente escrito: PONTO DO ÔNIBUS QUE VAI PRA GALWAY), o que fez eu me sentir estúpida. Nessas horas que eu fico feliz de ter um namorado, gente, sabe por quê? Porque se eu fosse solteira, eu ia olhar pro bonitinho do guardinha e pensar: pô, tá pra mim, né? E ia jogar todo o meu charme e sorrisos e sotaque brasileiro e potencialmente ganhar um amigo na Irlanda. Com esse fiasco do ônibus eu só fui motivo de vergonha, então que bom, gente, que bom que eu não preciso sensualizar com ninguém.
Quando eu entrei no ônibus, eu fiz a primeira coisa que um CSF geralmente faz quando acha um ônibus com free wifi: tirei selfies pro instagram (isso porque eu esqueci de comentar da minha selfie no espelho do banheiro do aeroporto, gente, porque poser que é poser...).
E daí a minha viagem pra Galway foi interminável. A bateria do celular tava acabando, não tinha como carregar (porque eu maravilhosamente inteligente só levei o cabo USB e não o carregador do celular) e eu tava desesperada mandando mensagem pro meu host. Passaram-se os minutos e já era pra tá chegando no lugar, mas eu olhava pela janela e só via mato e vaca, minha gente. Eu falei, puta merda! Ainda tô no meio do nada! E mandei essa mensagem pro Afonso, que me respondeu "se você tá no meio do nada, pode crer que você tá chegando". Deu cinco minutos e o ônibus chegou no centro de Galway.
Chegando na estação de ônibus, Afonso me buscou e a gente foi pra accommodation dele (que também é CSF). Ele e o Pedro foram ótimos e cozinharam nossa janta (só amor pra esses dois) e mais tarde a gente deu um pulinho na Shop St. só pra beber uma pint e voltar. Tomei a Murphy's pela primeira vez, que também é uma Irish stout feito a Guinness (minha preferida) e, ó, é ainda mais yummy. Como eu fui no inverno e nas férias de uma cidade tipicamente universitária, a noite tava meio caída. Mas tendo passado o dia viajando eu também tava podre. Então pronto, vamos pra casa porque amanhã é dia de acordar cedo e ir bater perna em Galway, Brasil!
Os gastos do dia foram (contando a partir do momento que eu cheguei na Irlanda, em Euros):
¢1.70 água no aeroporto
¢ 15.00 ônibus de Dublin pra Galway
¢ 5.00 uma singela pint de Murphy's (quase um assalto à mão armada)
Total = ¢21.70
Muito legal, quero acompanhar todos!!!
ResponderExcluirAinda bem que vc voltou pro blog, menina.
Weee! Todos os posts da Irlanda já estão escritos e aguardando pra serem publicados! Atualiza sempre aqui a cada 2 dias e você acompanha todos ;)
ExcluirEba, enfim voltou o blog! :D
ResponderExcluir\o/
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